O nadador mineiro Gabriel Araújo, de 22 anos, trouxe para o Brasil sua primeira medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris, nesta quinta-feira, 29. Com uma performance espetacular, Gabrielzinho, como é carinhosamente chamado, garantiu o ouro nos 100m costas da classe S2, destinada a atletas com limitações físico-motoras.
Este é um marco importante para o atleta, que já acumula quatro medalhas paralímpicas. Nas Paralimpíadas de Tóquio 2020, Gabrielzinho levou três medalhas, sendo dois ouros (50m livre, 200m livre) e uma prata (100m costas). Agora, em Paris, ele transformou aquela prata em ouro, mostrando sua evolução e dedicação ao esporte.
“É uma prova muito difícil, mexe muito comigo. Em Tóquio, fiquei com a prata, e trabalhei muito para que essa prata virasse ouro. Estou muito feliz, porque eu não apenas nadei, eu amassei a prova, acabei com ela. É um sonho realizado, posso gritar que sou campeão dos 100 metros costas,” comemorou Gabrielzinho, emocionado.
Mas Gabriel não foi o único destaque brasileiro do dia. O pernambucano Phelipe Andrews Rodrigues também brilhou na piscina, conquistando a prata nos 50m livre da classe S10, com o tempo de 23s54. Phelipe, que já acumula nove medalhas paralímpicas, se consolida como o maior medalhista da delegação brasileira em Paris.
Além deles, o paulista Gabriel Bandeira subiu ao pódio com o bronze nos 100m borboleta da classe S14, destinada a atletas com deficiência intelectual, com o tempo de 55s08. As conquistas de Gabrielzinho, Phelipe e Bandeira reforçam o Brasil como uma potência na natação paralímpica, enchendo o país de orgulho e inspiração.