Estabeleceu-se que o Turismo de Aventura consiste nos movimentos turísticos constituídos pelos deslocamentos e estadas que envolvem a efetivação de atividades tradicionalmente ditas turísticas (hospedagem, alimentação, transporte, recreação e entretenimento, recepção e condução de turistas, operação e agenciamento), as quais só existem em função da prática de atividades de aventura. Entende-se, portanto, que as atividades de aventura, neste caso, também são consideradas turísticas.
A diversidade de práticas de aventura que materializam este segmento varia sob diferentes aspectos, em função dos territórios em que são operadas, dos equipamentos, habilidades e técnicas exigidas em relação aos riscos que podem envolver e da contínua inovação tecnológica. Diante disso, a lista a seguir não se completa, apresentando as mais conhecidas pelo mercado de Turismo de Aventura. Optou-se por agrupá-las utilizando três elementos da natureza (terra, água e ar), com base em normas reconhecidas internacionalmente, cientes de que algumas podem envolver mais de um desses elementos e ocorrer em ambientes diversos, fechados, ao ar livre, em espaços naturais ou construídos.
Terra
- Arvorismo – locomoção por percurso em altura instalado em árvores e outras estruturas construídas.
- Atividades ciclísticas – percurso em vias convencionais e não convencionais em bicicletas, também denominadas de cicloturismo.
- Atividades em cavernas – observação e apreciação de ambientes subterrâneos, também conhecidas como caving e espeleoturismo.
- Atividades equestres – percursos em vias convencionais e não convencionais em montaria, também tratadas de turismo equestre.
- Atividades fora-de-estrada – percursos em vias convencionais e não convencionais, com trechos de difícil acesso, em veículos apropriados. Também denominadas de Turismo Fora-de-Estrada ou off-road.
- Bungee jump – salto com o uso de corda elástica.
- Cachoeirismo – descida em quedas d’água utilizando técnicas verticais, seguindo ou não o curso da água.
- Canionismo – descida em cursos d’água transpondo obstáculos aquáticos ou verticais com a utilização de técnicas verticais. O curso d’água pode ser intermitente.
- Caminhadas – percursos a pé em itinerário pré-definido:
- Curta duração – caminhada de um dia. Também conhecida por hiking.
- Longa duração – caminhada de mais de um dia. Também conhecida por trekking.
- Escalada – ascensão de montanhas, paredes artificiais, blocos rochosos utilizando técnicas verticais.
- Montanhismo – caminhada, escalada ou ambos, praticada em ambiente de montanha.
- Rapel – técnica vertical de descida em corda. Por extensão, nomeiam-se, também, as atividades de descida que utilizam essa técnica.
- Tirolesa – deslizamento entre dois pontos afastados horizontalmente em desnível, ligados por cabo ou corda.
Água
- Boia-cross – descida em corredeiras utilizando boias infláveis. Também conhecida como acqua-ride.
- Canoagem – percurso aquaviário utilizando canoas, caiaques, ducks e remos.
- Mergulho – imersão profunda ou superficial em ambientes submersos, praticado com ou sem o uso de equipamento especial.
- Rafting – descida em corredeiras utilizando botes infláveis.
Ar
- Asa delta – voo com aerofólio impulsionado pelo vento.
- Balonismo – voo com balão de ar quente e técnicas de dirigibilidade.
- Parapente – voo de longa distância com o uso de aerofólio (semelhante a um paraquedas) impulsionado pelo vento e aberto durante todo o percurso, a partir de determinado desnível.
- Paraquedismo – salto em queda livre com o uso de paraquedas aberto para aterrissagem, normalmente a partir de um avião.
- Ultraleve – voo em aeronave motorizada de estrutura simples e leve.
Quais atividades turisticas você já teve a experiência de participar?